quarta-feira, 17 de junho de 2009

texto 4

Postado por Nyh! Marinho. às 19:56

PRÁTICAS DE LINGUAGEM ORAL E ALFABETIZAÇÃO INICIAL NA ESCOLA: PERSPECTIVA SOCIOLINGUISTICA.

A prática das escolas em alfabetizar alun@s, sempre esteve voltada para o convencionalismo acadêmico. O texto vem trazer a nós leitores uma concepção de linguagem e perspectiva sociolinguistica comum e cotidiana, que muitas das vezes passa desapercebido a nossos olhos. A autora faz referencias com os modos ocidentais de escrita e sua localização no campo social, devido ao uso da linguagem e escrita como localização de tempo e espaço. Nos permite pensar em padrão de linguagem ou mesmo alfabetização. O texto faz uma critica na falta de utilização da linguagem comum às crianças, a linguagem das comunidades, em sua alfabetização.
A motivação de busca por uma identidade de escrita e linguagem, permite que várias vertentes de arte e linguagem se criem, o que dificultaria a adoção dessas 'linguagens locais' a gramática da escola convencional, contrapondo assim a intenção de alguns alunos de pedagogia (FEBF, 5º período, noite), que defendem de fazer uso de linguagens locais (guetos sóciolinguisticos) para a alfabetização das crianças. Deve se levar em conta a diversidade de gírias e jargões espalhados por todo o país, se cada estado ou mesmo localidades de estados, fosse alfabetizado somente com a sua linguagem local, a compreensão e conversação entre membros de comunidades diferentes ficaria quase tão complicado quanto falar com uma pessoa que tem como língua materna o español, até conseguimos compreender tais palavras, mas outras ficam voando no ar e só conseguimos identificar por dedução.
Acredito que o questionamento do texto seja em torno do: pra que ignorar a bagagem sóciolinguistica do aluno?! A escola geralmente tem por costume negar todo o conhecimento que o aluno traz consigo, seja sua experiência social ou mesmo cultural. Poucas são as escolas, professor@s e etc, que tendem a ver nessas experiências um ponto de partida do que pode ser adquirido e ampliado dentro da escola. Tentar proferir um corte nos costumes sóciolinguisticos dos alunos é praticamente cometer um assassinato no interesse desse aluno em querer aprender, não só a língua portuguesa, mas em todos os ambientes educacionais. Distanciar @ alun@ das sua prática social quando @ mesm@ está dentro da escola, é fazer com que ele acredite que a escola e o que se ensina nela não faz parte da sua vida, que a aprendizagem não pertence a ele(a). Porém, segregar aluno da localidade 'X' aprende determinada assunto, pq é o proveniente da localidade dele. E o aluno da localidade 'Y' aprende outro conteúdo pq é o q convém. É separar e rotular alunos por sua localidade e 'capacidade' de aprendizagem, um pré-conceito. É não dar chance d@ alun@ conhecer outras maneiras possíveis de linguagens e comunicação. Acredito na não detenção única de saberes ou possibilidades de comunicação ou escrita, e o papel da escola e nossa quanto educadores é mostrar todas as possibilidades aos alun@s de linguagem, comunicação e arte. Sem dizer o que é certo ou errado, pois são apenas possibilidades possíveis e todas elas terão seu papel em, determinadas situações.

Nyh!

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